Palestra contou com a presença de renomada psicóloga
O Curso de Formação de Docentes tiveram palestra com a psicóloga Bárbara Germano da Silva e a sra. Sandra Regina da Silva, membras do CMDCA .Após a palestra, os alunos confeccionaram flores que é o símbolo da campanha que remete a infância, além de associar a fragilidade de uma criança.
Após os alunos, se direcionaram a avenida e plantaram as fores como um ato de respeito as vítimas e com intuito de sensibilizar a comunidade sobre a importância da denúncia. quando vítimas destas situações criminosas. Trata-se de temática importante para futuros profissionais quanto a importância da identificar e observar à criança com comportamentos diferenciados frente ao seu desenvolvimento escolar que pode ser indício de algum abuso Essa atividade foi orientada pela coordenadora Josiane e as professoras Luciana e Ana Carolina.
A coordenadora do curso de formação de docentes, no período vespertinoJosiane ressalta a importância de atividades como essa palestra realizada neste 18 de maio de 2023 visando a formação integral dos futuros profissionais da educação. “Infelizmente, ainda é muito alto o número de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, sendo assim, nós enquanto formadores de novos professores nos preocupamos que ao atuarem como profissionais os egressos tenham condições de dar os encaminhamentos devidos no caso de que a vítima demonstre indícios de que está sendo violentada ou abusada sexualmente”- enfatiza a professora Josiane.
A diretora Sônia juntamente com o vice-diretor Tom Zé parabenizam a todos envolvidos na atividade e agradece o trabalho generoso da psicóloga Bárbara e da sra. Sandra.
Segue para conhecimento matéria divulgada neste 18/05/2023 pela Agência Brasil:
“No Brasil, a quantidade de imagens de abuso e exploração sexual infantil cresceu 70% no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com 2022, sendo a maior alta desde 2020. Segundo a organização não governamental SaferNet, no período sua central recebeu 23.777 denúncias, remetidas para apuração ao Ministério Público Federal, com o qual mantém convênio.
Nos primeiros quatro meses de 2022, o total de casos encaminhados às autoridades foi de 14.005. No intervalo entre 2019 e 2022, o aumento tem sido uma constante. Em 2022, chegaram à central mais de 100 mil denúncias pelo segundo ano consecutivo, fenômeno que não ocorria desde 2011.
E não foram somente as denúncias que se multiplicaram. O número de links únicos compartilhados, que dão acesso a imagens de abuso, também cresceu desde 2019, nos primeiros quatro meses do ano, quando se comparam os registros de um ano para o outro. Há apenas uma exceção quanto à tendência, a de 2022.
A central existe desde 2006 e, dois anos depois, já atingia 289.707 denúncias, marca recorde, o que demonstra a necessidade de se encarar com seriedade esse tipo de crime. Outro dado importante que indica a vulnerabilidade de crianças e adolescentes em relação a tais práticas é o aumento de 102,24% em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19.
Expansão de denúncias
A diretora da SaferNet, psicóloga Juliana Cunha, atribui a expansão de denúncias a “uma combinação de variáveis. Você tem o acesso à internet nessa faixa etária de criança e adolescente. Desde a pandemia que a gente vem observando esse uso mais intenso da internet. Isso contribui para que eles fiquem mais expostos a riscos e, portanto, certamente também, sofrendo mais esse tipo de violência”, diz.
“Outra questão é o fato de que as pessoas têm, hoje, uma visão muito mais apurada sobre violência sexual contra crianças e adolescentes na internet. Então, claro que essa mudança de percepção, ao longo do tempo, permite que as pessoas identifiquem melhor e mais rápido e saibam fazer a denúncia” acrescenta. “
Como denunciar
A Central de Denúncias da SaferNet funciona de maneira simples. Basta acessar, colar o link do endereço da internet suspeito e seguir os demais passos indicados na plataforma.
Para casos de violência sexual infantil, também pode ser acionado o Disque 100, canal mantido pelo governo federal.
Outro fator mencionado pela representante da ONG são os materiais que não são propriamente do abuso em si, mas que acabam incitando a prática.
“Tem as questões que envolvem também conteúdos que são da zona cinzenta, conteúdos que não são de nudez e sexo explícito, mas que têm uma natureza mais sexualizada. Esses conteúdos acabam não sendo detectados pelas ferramentas de inteligência artificial. Ou seja, eles circulam mais, ficam mais acessíveis e também mais passíveis de denúncia pela população”, explica ela.